VINHO, OBRA DE ARTE QUE SE PODE BEBER

Vinhos sempre foram uma inspiração. O universo ao seu redor é tão extenso e fascinante que visitar regiões produtoras  se tornou motivo para várias viagens: Bordeaux, Napa Valley,  Douro, Toscana, Rio Grande do Sul e mais recentemente Mendoza. Meu marido diz que antes viajávamos para correr, procurávamos corridas de rua e programávamos nossos destinos, e agora procuramos destinos para beber!

Nestas viagens uma das minhas partes preferidas são as vinícolas, sua arquitetura, adegas, texturas, materiais, aromas e peculiaridades. Em  Mendoza  me surpreendi com as bodegas argentinas com seus  vinhedos, restaurantes e pousadas  inseridos na paisagem estonteante dos Andes.

Além da tecnologia que vem sendo empregada na vinicultura mais recente no Novo Mundo, os argentinos  produzem e abrigam seus vinhos com charme e  funcionalidade. Bodegas de propostas arquitetônicas que destacam para o turista as condições especiais do local e da paisagem e, para o produtor, conectam os diversos passos produtivos que levam a obtenção do melhor vinho, principalmente no Valle do Uco no sul de Mendoza, parte que mais me encantou.

Aprendi em Mendoza que um vinho é uma obra de arte que se pode beber! E fazer vinhos que respeitem e exaltem o terroir, é o resultado de um longo processo de pesquisa e desenvolvimento. Implica empenho  e amor não apenas pelos vinhos, mas também pela vinícolas, que cada vez mais  nascem da expressão de projetos arquitetônicos de excelência. Resultando em construções  que com maestria dão origem, abrigam e representam os vinhos do Novo Mundo. Assim a visitação e degustação nas bodegas medoncinas proporcionam uma experiência memorável.

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